Os negócios culturais e a Agenda 2030

As discussões em torno da relação entre Cultura e desenvolvimento social são antigas e remontam à década de 1970. Com a instituição da Agenda 2030, em 2015, o assunto ganhou mais força, mesmo o documento não atribuindo papel de destaque à Cultura em seus 17 ODS e 169 metas.

Desde então, diversas organizações de renome no mundo vêm trabalhando com foco em mostrar a importância do setor para o cumprimento das propostas da agenda global. Um exemplo é a British Council, que, em 2020, publicou o estudo
The Missing Pillar: Culture’s contribution to the United Nations Sustainable Development Goals, que mostra o vínculo de 15 programas culturais ao redor do mundo (incluindo o Brasil) com 11 ODS, além de recomendações de como aplicar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no setor e de como aferir o alcance deles.

No caso do Brasil especificamente, a dificuldade de conexão entre a Cultura e a Agenda 2030 tem relação com a falta de políticas públicas efetivas pensadas em prol do setor ao longo da história do país. O mais recente exemplo é a Lei de 2020 n° 14.017/207, mais conhecida como Lei Aldir Blanc (LAB). Criada para socorrer instituições e iniciativas culturais afetadas pela pandemia, com recursos de R$ 3 bilhões, ela poderia ser um exemplo prático e referencial de alinhamento aos ODS da Agenda 2030. Contudo, não houve preocupação do governo com a pauta. 

Soma-se a isso o fato dos agentes culturais, em sua maioria, ainda não conseguirem vincular seus projetos culturais e criativos com a agenda global. Em parte, porque a Cultura não está colocada de maneira explícita entre os pilares da Agenda 2030, mas também por conta da falta de conhecimento do setor em relação às discussões em torno do assunto.

Por fim, ainda temos a iniciativa privada que sempre encarou a Cultura como produto ou meio para obter isenção de impostos, e não como agente do processo e um setor de investimento a longo prazo em prol da transformação de realidades.

Unir todas essas pontas é o foco de atuação da Tatu Cult. Facilitar a conexão entre agentes culturais e a iniciativa privada (mostrando que a cultura pode ajudar o empresariado a atender às demandas ESG de seus investidores e acionistas, por exemplo), profissionalizar o setor e mostrar, na prática, o poder da cultura de cumprir a Agenda 2030 e contribuir na construção de um mundo melhor.

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