O ESG (abreviação para Environmental, Social and Governance, em inglês) ou ASG (Ambiental, Social e Governança, em português), é uma ferramenta criada pelo mercado financeiro para avaliar o impacto das ações empregadas pelas empresas para atuarem de forma sustentável, contribuindo com as comunidades nas quais estão inseridas, preservando o meio ambiente e praticando uma gestão transparente.
O termo foi usado pela primeira vez em 2004 em um relatório do Pacto Global da ONU como forma de instigar os representantes das maiores instituições financeiras do mundo a introduzirem a sustentabilidade nas suas análises corporativas, indo além das métricas econômico-financeiras.
De lá pra cá, o assunto foi ganhando cada vez mais força, especialmente após a criação da Agenda 2030, e ultrapassou os limites do mercado financeiro chegando até os consumidores, que também passaram a demandar um posicionamento das empresas sobre o tema – em setembro de 2022, por exemplo, o ESG foi o termo mais buscado no Google, segundo levantamento do Google Trends.
De modo geral, o ESG é um processo de transformação de mentalidade das empresas. Um ponto de atenção é que a maior parte delas tem direcionado seus esforços apenas para a letra E da sigla (as questões ambientais) deixando os aspectos sociais e de governança em segundo plano, ainda que eles sejam tão importantes quanto e também gerem bons retornos financeiros.
Isso acontece na maioria dos casos pelo fato das questões ambientais serem mais conhecidas por elas e pelo grande público e mais fáceis de serem medidas, por meio de metas amplamente conhecidas, como redução do uso de água ou neutralização de carbono, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que os aspectos social e de governança também estão sob o olhar atento dos investidores. As empresas do amanhã serão aquelas em que os critérios ESG forem colocados como prioridade e com o mesmo grau de importância.